A Rede Globo, detentora dos direitos do Campeonato Brasileiro, todo ano aumenta a receita do pay-per-view. Em 2013, foram R$ 280 milhões a serem rateados pelos clubes. A cifra passou para R$ 300 milhões no ano passado, R$ 350 milhões nesta temporada e será de R$ 500 milhões em 2016.
A divisão é feita proporcionalmente ao número de torcedores assinantes de cada time no sistema. Nova reunião está marcada com os 18 maiores clubes do país (Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Internacional, Atlético-MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético-PR, Goiás, Bahia, Vitória e Sport) para discutir a maneira como será feito o repasse das cotas.
Na mesa, as equipes contestam desde a abrangência da pesquisa que determina a divisão – considerada reduzida demais, foram apenas 10 mil pessoas neste ano, segundo o presidente do Santos, Modesto Roma – até o detalhe de ela não incluir cidades do interior do Brasil.
Foi feita a sugestão na reunião anterior para que um percentual da verba de direitos de transmissão fosse compartilhado de forma igualitária pelos times. O diretor de esportes da Globo, Marcelo Campos Pinto, não descartou a possibilidade e citou até mesmo, durante a sua análise, o modelo da Premier League.