Jogador que chegou a ser apontado como grande joia da base do Fluminense, Robert acabou não conseguindo fazer sucesso na equipe profissional. Foram apenas 14 jogos, dois deles como titular, e dois gols. Em entrevista ao Thiago Franklin, no YouTube, desabafou. O meia-atacante avaliou o que não deu certo na passagem.
– Se pegar um jogo do Fluminense meu, beleza que eu não joguei o que joguei na base, mas me deu o número de jogos que eu precisava? Teve algum jogo que eu joguei mal? Só que queriam que eu entrasse e fosse o Neymar. Qualquer um podia fazer qualquer coisa e eu não. Tudo era do extracampo. Já cheguei atrasado em treino, mas não era só eu. Eu sei o que eu fiz para chegar no Fluminense. Sei o que fiz para ser o prata da casa até chegar ao profissional. Cheguei no Barcelona (onde atuou na equipe B) com minhas próprias pernas, praticamente sem jogar – disse, prosseguindo:
– Eu ia, entrava, saía. Fazia uns jogos bons. Fiz um gol contra o Santos. Gabigol, Thiago Maia, Lucas Lima, Ricardo Oliveira. Todo mundo jogando. E no outro jogo não joguei. O técnico até me deu moral, era o Eduardo Baptista. Eu acho que não era o favorito da diretoria na época. Ponto. Todo mundo via o que eu fazia. Eu era maluco, falava muito também. Sempre fui estressado. Falava: “não aguento mais. Acordo todo dia, treino”. As coisas começavam a acontecer, eu machucava. Muitas coisas acontecem no percurso. Às vezes as pessoas não sabem o que acontece no off.