Oi pessoal!
Sem mais condição de ouvir “blá, blá, blá” ou “mimimi” das pessoas que governam o destino dentro e fora de campo do Fluminense, confesso que joguei a toalha. Para piorar, acompanho minha torcida passiva como os rivais que a chamam de “flor”, ainda que a mais bela.
A historinha de elenco ruim e limitado não será mais empurrado goela a dentro… 90% dos times que disputam a Série A o tem. A diferença é que a maioria deles não tem um técnico soberbo porque inventa ao invés de fazer o “feijão com arroz”. Abel inventa por soberba.
Estratégia não é retranca. Retranca não é montar um time que jogue se borrando e sem equilíbrio. Jogar fora de casa para empatar não é estratégia, é medo.
Jogar com 8, 9, 10 jogadores atrás da linha da bola não é “jogar com inteligência”, é pequenez e covardia. Abel quer mostrar que seus jogadores são piores dos que do adversário, seja o adversário time da Série B, um pequeno do Rio ou o lanterna do Brasileiro.
Com esse discurso manjado, é Abel “o cara” quando ganha. Quando empata ou perde, é o “jogador ruim”, “o elenco fraco.” Assistir ao Fluminense 2018 montado, escalado e acovardado por ele, dói. Confesso que me causa náusea essa covardia.
Falando em covardia, seu comparsa que ele definiu como “uma pessoa espetacular”, o presidente do clube, Pedro Abad, sumiu de novo…
Essa gente da Flusócio, mesmo há 8 anos no Fluminense, não estudaram, procuraram aprender, ler ou entender sobre FUTEBOL. Impressionante a (in)capacidade e negligência. E nada acontece.
Chegamos aos primeiros dias de junho e fala-se em reforços. Que reforços? João Carlos, Romarinho, Maranhão, Osvaldo, Lucas Fernandes, Renato Chaves?
Ou Pedro, Pablo Dyego, Matheus Alessandro, Calazans, Ayrton Lucas, Wendel, Douglas, Ibañez? O que a segunda lista deixa a desejar, se deixa, em relação a primeira?
O que são “reforços”? Quem pode ser chamado de “reforço” de verdade? Quem reforça mais um time: João Carlos ou Pedro? Henrique Dourado ou Felipe Vizeu? Diego Ribas ou Zé Rafael (Bahia)?
Em regra, a maioria dos “especialistas” afirma que Palmeiras, Grêmio e Flamengo têm os melhores elencos… Como amanhã tem FlaxFlu, pego o exemplo do rival. Sabe quem tem sido os melhores jogadores do “time de coração do Satanás”?
Os “medalhões” e “grandes reforços”?! Xi, pior que não… Pergunte ao rubro-negro mais próximo: quem tem jogado mais bola esse ano.
Será o Diego?! O Everton Ribeiro?! O Jonas, Rodolpho, o Diego Alves?!
Será algum desses “reforços” milionários ou os jogadore da base? Aqueles mesmos que não tem “nome” mas jogam a mesma bola ou até produzem mais que os “medalhões”?
Lucas Paquetá. Vinícius Junior. Felipe Vizeu. Léo Duarte. Cesar. Todos da base. São eles os xodós da torcida “do mal”.
Mas o líder e único time que conseguiu abrir uma vantagem, descolar do bolo um pouco, não admite que se escale “três Juans”, “um Jonas com um Arão”, só um meia-armador de chegada e com apenas um Henrique Dourado, isolado, no ataque.
A torcida do Fluminense permite e ainda lambe os pés do responsável dessa escalação irresponsável que temos tido e vendo: sete jogadores mais defensivos e três mais ofensivos.É uma vergonha. Uma pequenez maior que quando assistia o Fluminense Série C.
Naquele ano de 1999 eu ia ao Maracanã com coração estufado por orgulho de ser TRICOLOR. Hoje, com que Abel tem feito, sinto tanto horror que curvo meu semblante entre o chão da vergonha e o céu de súplicas, pedindo que nos poupe do pior.
Amanhã tem FlaxFlu.
E como disse ao meu silêncio cansado e desencantado, mas que jamais desistirá do Fluminense, “é mais provável vencer o Flamengo do que o lanterna, Paraná.” Que assim seja.
“Vamos, Fluzão! Vamos ganhar! Eu sou do clube tantas vezes CAMPEÃO.”
Toques rápidos
– Se o seu treinador já escolhe três zagueiros(lentos, pesados), mais 1 primeiro volante só razoável no passe vertical para liberar os alas mas um deles, veloz, se machuca e o substituto é mais marcador que apoiador, você
também escalaria mais “um poste com tanque” no ataque?
– Deixe, por “Nossa Senhora do Desafogo”, ao menos o sistema ofensivo mais leve, Abel!!!
– Hashtag #CANSADA.
– Pobres Jádson e Sornoza.
– Pobre Fluminense… Sem os reforços de nome – o único é um técnico soberbo – e que não transformaram o Palmeiras num time quase imbatível, muito acima da média.
– Pobre, torcida do Fluminense com a dupla Abel&Abad.
– E “à bênção, João de Deus…”
Fraternalmente, ST.
Imagem: Lucas Merçon/Fluminense Oficial