Neste sábado, 22/01, o lateral-esquerdo Altair completaria 84 anos. Apelidado como “fiapo” por ser baixinho e franzino, chegou às Laranjeiras com 18 anos e logo despontou por sua disposição e técnica avançada. Foi algoz de craques como Garrincha, sendo considerado seu melhor marcador.
Entre 1956 a 1970 integrou a equipe principal do Flu. Em 1957, foi campeão do torneio Rio-São Paulo, marcando o início de uma carreira vitoriosa pelo Tricolor.
Em 1959, foi campeão carioca pela primeira vez. No ano seguinte, venceu novamente o Rio-São Paulo. Seu alto nível dentro de campo fez com que fosse convocado para a Copa do Mundo de 1962, quando o Brasil foi campeão no Chile. Pelo Fluminense, voltou a ser campeão Carioca de 1964 e 1969, e da Taça Guanabara, de 1966, ano que representou a Seleção mais uma vez.
Altair é o 4º jogador que mais vestiu a camisa tricolor, jogando 551 partidas e marcando três gols. Pela Seleção Brasileira foram 22 jogos. Encerrou a carreira no ano de 1971, sendo considerado um dos grandes ídolos da história do clube.
O ex-jogador, que atuou também nas divisões de base do clube, era auxiliar-técnico do treinador Joel Santana no título carioca de 95, conquistado com o gol de barriga de Renato Gaúcho sobre o Flamengo.
Faleceu no dia 9 de agosto de 2019, aos 81 anos. Dois meses depois, o Fluminense batizou o Campo 1 do Centro de Treinamento Carlos Castilho, na Barra da Tijuca, de “Altair Gomes de Figueiredo”, uma forma de homenagear quem tanto defendeu o Tricolor das Laranjeiras.