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A Record entrou na briga para ficar com os direitos de transmissão em TV aberta do Campeonato Carioca. A proposta da emissora é de R$ 11 milhões a ser dividido pelos clubes. Tal valor equivale a 10% do acordo rescindido pela Globo no ano passado, em torno de R$ 100 milhões, se tivesse todos as agremiações.

Segundo informa o jornalista Rodrigo Mattos em seu blog no Uol, a tendência é que Flamengo e Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) aceitem uma proposta mais baixa por entenderem ser possível faturar mais com a venda fatiada em outras plataformas, como o pay-per-view, por exemplo. Fluminense e Vasco ainda irão se decidir.

 
 
 

Na terça, a investida da Record deixou a emissora mais perto de fechar. A proposta de R$ 11 milhões neste ano subirá para R$ 15 milhões no próximo. O SBT, antes visto como principal candidato, acabou ficando para trás.

A Rede Globo segue na briga com uma proposta de R$ 45 milhões para a edição deste ano do Estadual. É menos que a metade do que pagava no contrato rescindido em 2020 e com projeção de chegar a R$ 120 milhões em 2024. Porém, a proposta é no fatiamento dos direitos em PPV para aumentar seu valor. Neste caso, cada clube ficará com a fatia de sua torcida.

O Fla é o clube com o entendimento de que é possível ganhar mais com patrocínios, canais pagos e TV fechada. Fluminense e Vasco ainda discutem o modelo. Houve debates sobre o fatiamento do PPV para cada clube. Em princípio, chegou-se a um acordo de cada um ficar com o que sua torcida rendesse.

Embora a Record pareça mais perto de um acordo, os dirigentes ressaltam pendências ainda a serem discutidas. O valor a sobrar para cada clube não satisfaz. Uma reunião nesta quinta-feira poderá definir o quadro.