O Projeto de Lei que tem como objetivo suspender a obrigação aos clubes das parcelas do Profut traz com ele outros itens inseridos levando em consideração o cenário da pandemia do novo coronavírus. Um deles dá permissão às entidades que organizam campeonatos a alteração em regulamentos e calendários de competições já iniciadas. Isso, em tese, abre brecha para adaptação dos Estaduais paralisados e até mesmo do Brasileiro, que ainda não tem previsão de começo. Porém, a CBF não pretende abrir mão das 38 rodadas. Para os clubes, essa posição é importante para manter as cotas de TV.
O texto do relator, o deputado federal Marcelo Aro (PP-MG) irá à votação na Câmara nesta terça-feira. De olho nos pequenos, há também um artigo que altera para 30 dias o prazo mínino de duração dos contratos dos jogadores (atualmente é pelo menos três meses). A ideia é facilitar a montagem dos elencos na retomada do futebol num cenário em que falta pouco para o término dos Estaduais.
Caso seja aprovado pela Câmara, o PL vai para o Senado.