Um dos dirigentes presentes no encontro realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Rio de Janeiro, Mário Bittencourt comentou a respeito do tema debatido com a entidade e membros de outros clubes: o projeto clube-empresa. Em entrevista ao Globo Esporte, ele enumerou uma série de problemas que as instituições futebolísticas poderiam ter com o imposto.
– Existem clubes que participaram da reunião, por exemplo, que são associações civis sem fins lucrativos e têm suas dividas equacionadas. Se eles se tornarem empresa, eles terão uma tributação de 27,5% sob venda de atletas, que eles não têm hoje. E eles estão estabilizados financeiramente, então para eles se torna uma punição. Os clubes com uma situação financeira difícil também terão um novo problema de aumentar sua carga tributária. Então, não é uma posição contrária dos clubes, mas sim uma posição colaborativa, de querer discutir e fazer algumas alterações, que entendemos ser importantes para o projeto se tornar viável – disse.