Paulo Schmitt diz que resultados poderiam ser diferentes se demais clubes escalassem jogadores irregulares
Com a perda de quatro pontos da Portuguesa por escalar irregularmente Héverton na última rodada do Campeonato Brasileiro, o time paulista caiu para a Segunda Divisão e o Fluminense, consequentemente, salvou-se. Mas vem sendo condenado pela opinião pública como o vilão de uma suposta virada de mesa. Na opinião do procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a visão das pessoas está distorcida. Ele lembra que o resultado obtido dentro de campo também tem de ser conquistado com o cumprimento das regras.
– A vontade das ruas é dividida de certa forma. Parte dessa opinião pública é deformada, distorcida, por assim disser. Pensam que um time caiu em campo e saiu de outro jeito. O resultado seria diferente se os outros clubes não cumprissem o regulamento e também jogassem com atletas suspensos. É isso. Isonomia, legalidade, moralidade, tudo junto – comentou.
