O processo que suspende a licitação do Maracanã voltou a ter andamento no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). No dia 26 de outubro, o edital teve de ser interrompido, um dia antes dos envelopes com as propostas, por supostas irregularidades, como lembra a coluna Panorama Esportivo, do jornal O Globo.
Na ocasião, o tribunal deu ao Governo do Estado do Rio de Janeiro para responder a alguns questionamentos. Isso já foi feito. Desde o dia 16, o processo estava parado quando a posição do estado foi enviada para a Coordenaria de Auditoria em Desestatização do TCE-RJ. Os documentos passaram por três áreas distintas.
Primeiro, foi recebido pelo Núcleo de Distribuição da Secretaria-geral da Presidência, depois seguiu pelo Ministério Público de Contas e encaminhado ao Procurador-Geral, Henrique Cunha de Lima. Este último dará um parecer que será enviado ao conselheiro Márcio Pacheco, relator do caso.
Com o parecer em mãos, Pacheco dará parecer monocrático (liberando ou não a licitação) ou enviará o processo para ser votado pelo colegiado de conselheiros.
Fluminense e Flamengo concorrerão como sócios à licitação, se a mesma sair. Por enquanto, seguem com a permissão provisória para gerir o estádio.