Uma assembleia geral realizada na última quarta-feira, na Zona Sul do Rio de Janeiro, definiu as diretrizes da Primeira Liga de 2017. O que chama a atenção é que o Atlético-MG, um dos fundadores da competição, deve se tornar, inicialmente, o dono da marca do torneio.

O clube mineiro, ainda em 2015, deu entrada em processo no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual), para deter a sua exclusividade em processo que aguarda exame de mérito. A solicitação da marca foi feita pelo atual mandatário atleticano Daniel Nepomuceno.

 
 
 

A princípio, a situação gera estranheza, mas é explicada, segundo os clubes, pela burocracia no registro da competição com os órgãos competentes.

– Posteriormente, o registro será passado pelo Atlético-MG à liga, portanto, não há problema – assegurou o diretor jurídico da Liga, Eduardo Carlezzo.

Ao todo, a projeção é para um faturamento que chegue até a R$ 100 milhões em 2017. O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, irá nesta quinta-feira à sede da CBF, no Rio, para oficializar o pedido para ter no mínimo de sete datas no ano que vem. Serão 16 participantes – os 15 fundadores mais um convidado (provavelmente um carioca).

A procuração para o registro comercial da Primeira Liga
A procuração para o registro comercial da Primeira Liga