Depois de vencer o Olimpia por 3 a 1, quarta passada, no Engenhão, o Fluminense enfrentará um clima pesado no Paraguai, nesta quarta, pela volta da terceira fase da Copa Libertadores. O site ge relatou como o time da casa chegará para o reencontro no Defensores del Chaco.
Uma coisa certa é a pressão na arbitragem. Mesmo após a equipe paraguaia abusar das faltas e o lateral-esquerdo Iván Torres não tendo sido punido com o cartão vermelho após tesourada criminosa em Luiz Henrique, o presidente do clube paraguaio, Miguel Cardona, criticou a atuação do árbitro argentino Facundo Tello no jogo de ida. O próximo responsável pelo apito será o chileno Roberto Tobar.
– Esse árbitro também nos pendurou com uma arbitragem bem duvidosa. Estou descontente com esta arbitragem. Não só os pendurou nesse jogo (Iván Torres e Salazar), como também os tirou do próximo. Para mim, foi um trabalho cirúrgico. Foi uma vergonha. Falei com pessoas que são do futebol e isso é muito chamativo – disse, em declarações reproduzidas na “Rádio ABC Cardinal 730 AM”.
Dentro de campo, o técnico Julio César Cáceres terá as voltas do zagueiro Alcaraz e do atacante Jorge Recalde, que não foram relacionados contra o Cerro Porteño, pelo Apertura do Paraguai, mas apenas por desgaste. Olveira segue no gol, mesmo com o titular Alfredo Aguilar recuperado de um problema clínico.
Fora isso, o time paraguaio tem dois suspensos com três cartões amarelos. O lateral-direito Salazar dará lugar a Otálvaro. Já o lateral-esquerdo Iván Torres ainda não tem seu substituto definido, mas Mateo Gamarra é o favorito. Ainda assim, não está descartada uma mudança no esquema para três zagueiros.
Nas redes sociais e em entrevistas, o Olimpia pede o apoio total de sua torcida para inverter a situação de desvantagem. O Fluminense pode perder por até um gol de diferença para chegar à fase de grupos. Os paraguaios têm de vencer por três para avançar diretamente ou fazer dois para levar a decisão pros pênaltis.