Em briga com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), os presidentes de Flamengo e Fluminense, Eduardo Bandeira de Mello e Peter Siemsen, respectivamente, afirmam que o rompimento é iminente. Para o ano que vem, os dois clubes procuram soluções dentro da legalidade.
– Já estamos rompidos. Isso é irreversível. Estamos disputando sob protesto, por respeito à televisão, aos torcedores e ao público. A partir de 2016, a conversa vai ser outra. Não sou chegado a bravatas. Não posso dizer que ano que vem terá uma liga, mas Flamengo e Fluminense estão estruturando e debatendo de maneira fria o que fazer. Isso envolve a esfera jurídica e política também. Estamos conversando com interlocutores e estamos firmes para ter uma outra situação no ano que vem, mesmo que se perca dinheiro. Flamengo e Fluminense têm a mesma representação jurídica na votação da Ferj que as representações do Piscinão de Ramos e Varre e Sai. Não havia o que fazer – disse o mandatário rubro-negro, Eduardo Bandeira, sendo completado por Peter Siemsen:
– Não participar do Carioca para jogar no exterior, há uma complicação política e jurídica. Mas há outras situações que estamos conversando. Na Lei Pelé há a previsão de ligas. Mas o Estatuto do Torcedor dá outro caminho. O rompimento é irreversível, mas estamos procurando uma solução, mesmo que se perca financeiramente.