No programa Seleção SporTV da última quinta-feira, o ex-técnico do Fluminense Oswaldo de Oliveira quebrou o silêncio e falou sobre a polêmica briga com Paulo Henrique Ganso e sua saída do Tricolor. Nesta sexta, em coletiva no CT da Barra da Tijuca, o presidente Mário Bittencourt se posicionou sobre as declarações do ex-técnico e esclareceu alguns pontos sobre a saída do mesmo.
– O Oswaldo não saiu por causa do problema que houve com o Ganso. Isso foi dito a ele e foi dito publicamente. O Oswaldo saiu em função da insustentabilidade da relação dele gerada com o nosso torcedor. Ele teve uma atitude intempestiva na saída do campo. Já havia uma animosidade enorme e já discutíamos se iríamos manter o trabalho ou não, de entendimento nosso, técnicos e de resultados. No momento em que o profissional entra em uma rota de colisão e reage de uma forma ofensiva com o nosso torcedor, não há como ficar. A torcida, o torcedor é a razão de existir de um clube de futebol. Nós que estamos aqui entendemos que devemos suportar os momentos de dificuldade sem ofender, atingir os nossos torcedores. Quando acontece aquilo ali, entendemos internamente que era insustentável a permanência. Até pelo profissional, que teria dificuldades de trabalhar. E isso não tem mistura com o lado pessoal. Me tornei admirador do cara que ele é no dia a dia, elegante, educado, um grande profissional, trabalha para burro. Mas não deu certo, não deu certo. Todos sabem que essa questão do Ganso é mais do que superada e ele sofreu a multa porque a atitude dele também foi equivocada. Ele sabe disso, foi falado para ele e para todo o grupo. Temos relação de transparência para todo o grupo. A comunicação da punição foi feita na frente do elenco inteiro para o elenco inteiro entender que atitudes como essa serão reprimidas da nossa parte – garantiu Bittencourt.