Apesar da Justiça ter confirmado que a partida entre Fluminense e Vasco, a ser realizada neste domingo, pela final da Taça Guanabara, será com portões fechados e ter estipulado uma multa em caso de descumprimento, ainda não há certeza se terá torcida no estádio ou não. Isso porque o presidente do Cruzmaltino, Alexandre Campello, não descartou pagar a multa para que a torcida do Vasco possa comparecer.
– Estou pensando, inicialmente, que a gente vai conseguir reverter. Sempre cabe alguma medida judicial. Nossos advogados estão neste momento no TJ trabalhando neste sentido. Acreditamos que (a ideia) pode ser avaliada. Tem torcedor se mobilizando para ir para o Maracanã. Aquilo vai virar uma confusão. Acho arriscado esse tipo de conduta. O risco de cumprir (a ordem) é maior que o de não cumprir. Tem que prevalecer o bom senso – afirmou o mandatário.
O dirigente ainda criticou a postura do Fluminense de pedir o clássico em portões fechados e alfinetou o presidente Pedro Abad, que em coletiva no sábado chamou o torcedor para “guerrear” contra o Vasco.
– O Fluminense jogou gasolina no fogo. Falou de violência, de guerra, palavras que não se deveria usar nestes tempos. Quem vai ser responsável por isso? Como que devolve dinheiro para 30 mil torcedores? Qual é a logística? Cada um que arque com suas responsabilidades. O Vasco fez tudo certinho, como manda o figurino. Conversou com Ferj e Maracanã, que asseguraram que quem escolhia era o Vasco. O Vasco tem 63 anos de tradição, conquistou isso no campo. Suspendemos a venda e alertamos para todos os riscos – completou ele.