Entrevistado pela ESPN Brasil, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, respondeu à Peter Siemsen. O mandatário do Fluminense pôs em dúvida a lisura do rival e da Portuguesa em escalar jogadores sabidamente irregulares na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013. Bandeira chamou Siemsen de irresponsável quando respondia sobre a proposta de R$ 4 milhões feita pela CBF à Portuguesa em busca do fim do imbróglio jurídico.
– Sobre esse assunto não gostaria de tecer maiores considerações. Vi o que saiu na imprensa. Se eu falasse qualquer coisa seria irresponsável como foi o presidente do Fluminense – disse Bandeira de Mello, que ironizou o advogado tricolor, Mário Bittencourt, por ter citado um trecho do livro “O Pequeno Príncipe” no julgamento no STJD:
– (Não houve) nenhum tipo de partiCIpação em qualquer tipo de manobra escusa e subalterna como está sendo insinuado, infelizmente, pelo presidente de um clube. Acho que essa questão tem vários contornos. Não sou juiz, não sou advogado, O Pequeno Príncipe não é meu livre de cabeceira. Tudo isso é questão de vergonha na cara e vergonha na cara o Flamengo tem. A torcida do Flamengo jamais admitiria ficar na Primeira Divisão, ficar em um campeonato, se classificar para a Libertadores com qualquer tipo de manobra que prejudicasse um inocente.