Depois de descartado, Samuel volta à pauta no Goiás. E, segundo seu presidente, Sérgio Rassi, o destino do atacante será mesmo Goiânia. O jogador já era dado como certo no Esmeraldino emprestado pelo Fluminense até o fim do ano.
– A chance não é pequena. Ela seria pequena se a gente ficasse com o jogador em situação indefinida. Não colocaríamos um jogador se corrêssemos o risco de sofrer uma punição depois. Mas a chance é muito grande. A comissão técnica, a diretoria e o jogador querem a transferência. Há um consenso. O Samuel já está tomando as providências junto ao seu advogado e aos advogados do Fluminense. Já entraram no STJD, que nos aconselhou a esperar até a próxima quarta-feira. Enquanto isso o jogador ficará em Goiânia. Assim que ele obtiver o certificado de segurança, vamos apresentá-lo – disse.
Por ter atuado no Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, e no próprio Fluminense, Samuel, segundo determinação da Fifa, não poderia mais defender nenhum outro clube na temporada. O limite é de duas agremiações apenas. Porém, de acordo com Rassi, pelo fato do calendário americano ser diferente, o atacante não fica impedido de representar o Goiás.
– A questão é que existe uma divergência. De acordo com a norma da CBF, podemos sim utilizar um atleta que atue em até três clubes em uma mesma temporada. Mas há uma norma recente da Fifa que reduz este número para dois clubes por ano, a não ser que o jogador tenha atuado em equipes que joguem em calendários diferentes. É também um ponto de interpretação, pois o calendário dos Estados Unidos não é exatamente igual ao nosso. Todo mundo sabe que a gente negocia com o atleta desde maio. É um jogador muito importante. Ele veio para fazer todas as etapas, passar pelos testes físicos, clínicos e ser analisado pelo departamento jurídico, que sempre faz esse procedimento. A gente foi alertado sobre esta questão, que, infelizmente, vazou. Mas digo que de 0 a 10 a chance é 10. A gente não vai desistir do jogador. Estou muito otimista – garantiu.