Dono de uma das melhores categorias de base do país, o Fluminense faz parceria com o STK Samorín, da Eslováquia, para usá-lo como uma etapa de formação de atletas. O projeto custa um valor que, em tempos de crise financeira, afeta os cofres do clube. No entanto, entrevista à Rádio Globo neste sábado, o presidente Pedro Abad admitiu que não considera caro.
– Não sei se eu entenderia como caro. Hoje o projeto custa algo em torno de 800 mil euros e estamos obtendo patrocínios para arcar com 400 mil euros. Não estamos falando de uma quantidade tão grande, por mais que falte dinheiro, mas nós tivemos retornos que foram bastante mensuráveis. Luiz Fernando, volante que hoje está nos Estados Unidos, o Reginaldo também jogou no Samorín. É parte da formação. Muitas vezes não é tangível financeiramente o resultado do Samorín, mas você percebe que o jogador vem diferente. Nós temos uma ideia de formação de jogadores que é mais abrangente, temos várias etapas e uma delas é essa. Foi concebido lá atrás e a gente segue porque acredita. Enquanto tiver o mínimo de capacidade para deixá-lo em pé, vamos fazer. Só se for algo realmente impossível que não vamos continuar com o projeto – disse.