Como já era de se esperar, a imprensa ignorou os erros de arbitragem que influenciaram diretamente na eliminação do Fluminense na Copa do Brasil. Ao invés de apontar as falhas, uma parcela dos jornalistas da grande mídia resolveu criticar a diretoria do clube, como Paulo César Vasconcellos, comentarista dos canais Sportv. Ele reclamou da atitude do presidente tricolor Peter Siemsen. – O presidente do Fluminense exagerou no jogo do Maracanã e exagerou agora. No jogo do Maracanã houve um gol do Palmeiras que se o árbitro estivesse mal-intencionado teria validado. E acho que não foi pênalti (no Zé Roberto). E no jogo de ontem (quarta) há um pênalti no primeiro tempo cometido no Lucas Barrios. Acredito que a grande queixa do Fluminense seja que quando há um escanteio o árbitro olha para o cronômetro e diz: “não vou deixar bater o escanteio”, e encerrou a partida. Sinceramente, acho que o presidente do Fluminense perdeu nesses dois confrontos o senso. Ele quer jogar para a arbitragem algo que ela não tem responsabilidade. Esse pênalti (cometido por Wellington Silva), por exemplo, muitos tricolores contestam porque começou fora da área, mas termina dentro da área. O grande problema aí é que tanto nesse gol como no outro, o Wellington Silva marca mal, ele não fica atento, e a maneira como ele vai no jogador já é para fazer falta. Fica querendo maquiar o resultado – analisou PC, que ignorou o pênalti em Cícero no jogo do Allianz Parque, completando: – O Fluminense jogou bem o primeiro jogo, jogou mal o primeiro tempo ontem e jogou bem no segundo tempo, teve um herói que a torcida tem que reverenciar que é o Fred. Agora, querer jogar na conta da arbitragem a eliminação é um modelo antigo que o futebol brasileiro precisava rever.