Trinta e dois jogadores foram dispensados, emprestados ou devolvidos pelo Fluminense. A folha salarial sofreu drástica redução, mas ainda não é o suficiente, conforme explicou o presidente Pedro Abad. Ele diz, sem citar nomes, que há uma troca natural entre atletas que não fazem parte da nova filosofia do clube com aqueles mais jovens.
– Ainda tem gordura para queimar. Isso é um processo. A gente tenta acelerar ao máximo, mas tem uma hora que chega ao limite das situações contratuais e da própria legislação. É um processo gradual. No futebol você erra ou acerta na hora que assina o contrato. Tem muito mais análise do que simplesmente avaliar se o jogador é bom. É preciso analisar tempo de contrato, remuneração, retorno. Se você faz um contrato com um jogador de três anos pagando R$ 300 mil mensais, você está empenhando o clube em mais de R$ 12 milhões. Essa responsabilidade, essa forma de fazer futebol que estamos propondo estamos conseguindo. Naturalmente leva um tempo até que você deixe o elenco da forma que quer, com a estratégia de montagem dele adequada. Temos um percentual de jogadores da base bastante interessante. Aos poucos vamos trocando. Jogadores que não encaixam nesse perfil por outros que se encaixam. É um trabalho que leva um tempinho, é um processo – falou Abad.