Querido por todos, Abel Braga recebeu uma onda de solidariedade no sábado, dia da morte de seu filho mais novo, João Pedro, que caiu do prédio onde a família mora no Leblon, Zona Sul do Rio. O presidente Pedro Abad, membros da diretoria e até adversários políticos demonstraram apoio ao técnico pela perda inestimável. O Flu se uniu por Abelão.
Abad esteve o tempo todo com o treinador do Fluminense a partir do momento do recebimento da notícia. Mesmo com a morte do filho, Abel se preocupou com a partida de domingo, contra a Ponte, em Campinas.
Alexandre Torres, gerente de futebol, Marcelo Teixeira, diretor da base e do Samorin, também estiveram próximos ao técnico. Michael Simoni, diretor de saúde, foi quem cuidou dos tramites burocráticos, como a liberação do corpo no Instituto Médico Legal.
No velório, realizado no Salão Nobre das Laranjeiras, em uma cerimônia restrita a familiares e amigos, Mário Bittencourt, candidato derrotado na última eleição, e Sandro Lima, o Sandrão, que apoiou Celso Barros, foram prestar solidariedade a Abel. Rodrigo Caetano, diretor executivo do Flamengo, idem – os dois trabalharam juntos no Flu. Fernando Carvalho e Giovanni Luigi, ex-dirigentes do Internacional, clube que Abelão também comandou, marcaram presença após deixar Porto Alegre às pressas. Tite, técnico da Seleção, fez o mesmo.