Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj), concedeu entrevista exclusiva ao NETFLU, explicou o fracasso na conversa coletiva entre clubes e jogadores para um acordo geral visando à redução dos salários durante a paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus. Como muitas agremiações devem salários aos atletas, o técnico da Cabofriense diz que não há como interferir nos acordos individuais.
— Eu não sei como é a conversa interna, porque isso é da direção do clube direto com os atletas. Eu terei conhecimento do teor da discussão a partir do momento que for formulado um acordo. Essa foi a razão principal por não ter ocorrido um acordo nacional, ou seja, os salários atrasados. Agora, numa conversa direta com os atletas, onde todo mundo está tendo dificuldades, imagino que essa composição dos atrasados também deva fazer parte dos acordos novos, para que estes atrasados sejam quitados. Mas eu não tenho acesso ao que se discute, só depois que for definido entre clubes e atletas – disse.