Francisco Horta, considerado um dos mais visionários presidentes da história do Fluminense, completa 80 anos nesta terça-feira. Geriu o clube entre 1975 e 1978 e foi o responsável pela formação da Máquina Tricolor de 75 e 76.
Foi dele também a concepção da troca de jogadores no futebol brasileiro, começando com os arquirrivais cariocas. As transações com Vasco, Flamengo e Botafogo, em 1976, deixaram o Fluminense mais forte e renderam o bicampeonato carioca daquele ano. Em campo, Doval, Rodrigues Neto, Renato, Dirceu e Miguel encantaram o Brasil vestindo a camisa das três cores que traduzem tradição.
A primeira medida assim que assumiu a presidência foi a contratação do craque Rivelino. Foi até São Paulo buscar o então ídolo corintiano, que fez sucesso nas Laranjeiras. Craques como Félix, Carlos Alberto Torres, Paulo César Caju e tantos outros foram contratados na gestão de Horta. Voltou como dirigente em 1999 para o chamado triunvirato, ao lado do então presidente David Fischel e José de Sousa, mas durou pouco tempo no cargo.