Principal estádio do Rio de Janeiro, o Maracanã é uma incógnita para a disputa do Campeonato Estadual. Rubens Lopes, presidente da Ferj, está apreensivo com aquele que seria o palco dos principais jogos da competição.
– Existe uma preocupação de que esta situação não se resolva ou possa causar prejuízos ao Estadual. Há uma expectativa de que isso se resolva, para que alguém assuma a gestão do estádio – afirmou o dirigente.
Como a Odebrechut já informou que não quer mais a concessão do estádio, o uso do Maracanã está ameaçado até que um novo grupo tome posse ou o governo estadual opte por nova licitação, hipótese pouco provável.
Duas empresas internacionais encabeçam os grupos que lutam para assumir o local: a inglesa GSM e a francesa Lagardère.
– Não pode ser um estádio unitário, tem de ser plural como sempre foi — disse Lopes, que negou ter preferência por uma das opções, ainda que a GSM esteja alinhada a Flamengo e Fluminense.
Caso o Maracanã não tenha sua situação definida a tempo, o Engenhão será a casa das principais partidas. Pelo regulamento do Campeonato Estadual, os clubes têm a prerrogativa até de mandar algumas partidas fora do Rio de Janeiro.