O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou na manhã desta última segunda-feira a suspensão da concessão do estádio do Maracanã. A decisão, que foi determinada por causa da “caducidade do contrato com as empresas que administram o Maracanã”, foi elogiada pelos grandes clubes do Rio de Janeiro e pelo presidente da FERJ, Rubens Lopes.

O presidente da FERJ não entrou em detalhes sobre o modelo de gestão ideal a ser adotado daqui em diante, mas indicou que um novo acordo deve ser feito de maneira para não prejudicar os cofres dos clubes. A entidade defende um novo modelo baseado no diálogo entre os clubes e o poder público, e não tem interesse na exploração comercial do complexo.

 
 
 

– A Ferj entende como positiva a decisão do Governo, é a vitória do futebol carioca e o objetivo é que o Maracanã dê resultado técnico e financeiro para os clubes e acesso ao torcedor. O resultado líquido do Maracanã é muito pequeno se comparado com as demais arenas de Copa do Mundo. Inadmissível, por exemplo, um clube como o Fluminense levar prejuízo nos jogos – disse Rubens Lopes ao portal UOL.