Em virtude das brigas envolvendo torcedores de Fluminense e Boca Juniors na Fã Zone da Libertadores em Copacabana, a Conmebol convocou representantes de ambos os clubes e da CBF para uma reunião nesta sexta-feira, na Barra da Tijuca. Presidente da entidade nacional, Ednaldo Rodrigues se manifestou e falou, inclusive, sobre a possibilidade da realização da final com portões fechados, sábado, no Maracanã.
— Reunião para pregar paz. Futebol é alegria. Aqueles que estão sem esse propósito é melhor não ir para o jogo. Assista pela TV. O que se colocou é que, vamos com os espíritos desarmados de qualquer tipo de violência e que possa conviver bem as duas torcidas. Tanto o presidente do Fluminense quanto do Boca Juniors, quanto da AFA e da Conmebol, pregam paz. A CBF também quer paz nos estádios — afirmou Ednaldo, antes de responder sobre a possibilidade de jogar a final da Libertadores com portões fechados:
— Vai depender dos torcedores. A partir de agora, os torcedores tem que se unir em torno do paz porque a segurança está acima de tudo. Se por acaso não tiver essa paz, é lógico que pode ter a possibilidade de ser sem público.
A Conmebol não quer tomar medidas mais drásticas. A final será transmitida para mais de 150 países, além de receber o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e o presidente da Uefa, Aleksander Čeferin.
De acordo com reportagem do site ge, não houve presença de autoridades na reunião. A Conmebol quer que os clubes e confederações tomem as rédeas no pedido pelo fim da violência. O presidente da entidade, Alejandro Domínguez, mantém contatos constantes com o governador do Rio, Claudio Castro, e o ministro da Justiça, Flavio Dino.
O Fluminense entende que os problemas de segurança pública não são de responsabilidade do clube. Além disso, informaram à Conmebol sobre o risco de confusão há dez dias. Dirigentes do Boca, porém, mostram insatisfação com a segurança de torcedores no Rio de Janeiro e as ações da polícia.