Tricolor é derrotado por 2 a 1 em jogo no Engenhão
Virou esculhambação. Pelo segundo jogo consecutivo, o Fluminense foi prejudicado pela arbitragem no Campeonato Carioca. O beneficiado da vez foi o Botafogo que, no Engenhão, venceu por 2 a 1, com gols de Igor Jesus e Savarino. Germán Cano descontou. O árbitro Bruno Arleu de Araújo deu um pênalti para cada lado (gols de Cano e Savarino), mas ignorou um absurdo em Canobbio no primeiro tempo quando a partida estava 0 a 0. Uma verdadeira vergonha.
Escalado de maneira mais ousada pelo técnico Mano Menezes, o Fluminense, apesar de um início melhor do Botafogo, conseguiu equilibrar as ações ofensivas no primeiro tempo. Com um quarteto ofensivo formado por Arias (como meia), Serna, Canobbio e Cano, o Flu tinha boa movimentação. Em contrapartida, carecia na criatividade.
E mais uma vez o Fluminense voltou a sofrer com uma arbitragem padrão (ruim) Ferj. Canobbio recebeu bola na área e levou um bico no joelho de Barboza. Assim como na rodada passada, teve um pênalti escandaloso ignorado pelo árbitro de campo (Bruno Arleu de Araújo) e pelo VAR (comandado por Philip Georg Bennett). Tirando esse lance, a melhor chance foi numa triangulação que Cano recebeu de Canobbio e chutou para fora.
O Botafogo, no primeiro jogo de 2025 com os titulares, mostrava força física nas saídas em velocidade. Fábio chegou a pegar bola cara a cara com Savarino e evitou que o Flu fosse para o intervalo perdendo.
Veio o segundo tempo e o Botafogo logo saiu na frente com Igor Jesus num lance em que Lobato foi lançado nas costas de Thiago Santos e bateu para boa defesa de Fábio, mas o centroavante estava atento no rebote. Atrás no marcador, o Fluminense viu sua produção ofensiva melhorar quando Mano sacou Serna e Canobbio para as entradas de Keno e Riquelme Felipe, respectivamente. Mais precisameente por conta da presença do envolvente moleque de Xerém.
Na primeira boa bola que recebeu de Samuel Xavier, Riquelme invadiu a área em velocidade e foi derrobado por Alex Telles. Aí não deu para a arbitragem tapar os olhos. Pênalti e gol de Germán Cano. Tudo igual no Engenhão. A partir daí, o jogo ficou aberto e as duas equipes passaram a alternar situações de gol. Hércules chegou a carimbar a trave adversária, mas a zaga tricolor parecia imbuída em entregar a vitória ao rival. Primeiro foi Ignacio que escorregou e contou com a sorte de Matheus Martins chutar para fora. Depois, Thiago Santos resolveu fazer um pênalti para lá de infantil em Yarlen que saía pela linha de fundo com a bola. Ridículo. Na cobrança, Savarino garantiu o triunfo do time da casa no segundo jogo consecutivo em que o Fluminense foi prejudicado por um árbitro no Estadual. E fica a pergunta: Até quando?
O Fluminense jogou com: Fábio, Samuel Xavier, Thiago Silva (Ignacio, 26′ do 2ºT), Thiago Santos e Gabriel Fuentes; Martinelli (Isaque, 41′ do 2°T), Hércules e Jhon Arias; Kevin Serna (Keno, 16′ do 2ºT)), Agustín Canobbio (Riquelme Felipe, 16′ do 2ºT) e Germán Cano (Lelê, 41′ do 2ºT).