O Fluminense terá, em dez dias, um novo presidente. Mário Bittencourt e Ricardo Tenório concorrem ao cargo. E quem assumi-lo, terá um grande problema para contornar. O prazo para o pagamento das parcelas em aberto do Profut (programa de refinanciamento de dívidas lançado ainda no governo da ex-presidente Dilma Roussef) termina nesta sexta-feira. Porém, o clube não tem o dinheiro para quitar.
Tal informação veio à tona na última segunda, na reunião do Conselho Deliberativo que aprovou as contas de 2018. Na ocasião, foi dito que as parcelas vencidas do programa e impostos não pagos após o período incluído pelo Profut geraram um valor devedor na casa dos R$ 14 milhões.
Por ora, o departamento jurídico se movimenta para evitar uma punição e refinanciar o que deve. Se o Fluminense for excluído do Profut, verá sua dívida aumentar, além de sofrer com penhoras da Fazenda Nacional.
A Apfut, órgão responsável por centralizar as informações do programa, não costuma punir os clubes inadimplentes sem antes abrir algumas rodadas de negociação. Desta forma, o novo presidente deverá ter a oportunidade de sentar com credores e buscar soluções.