A diretoria do Fluminense definiu em janeiro o planejamento para toda a temporada: Aposta na garotada de Xerém, mesclada com experientes jogadores. Entretanto, alguns medalhões têm sido pouco utilizados, mas representam um gasto mensal importante para o clube. Antônio Carlos, Henrique, Magno Alves e Wellington Paulista, juntos, somam R$ 800 mil de salário.
Os zagueiros, por exemplo, nem relacionados para as partidas têm sido mais. Acima de 30 anos, Antônio Carlos e Henrique não têm problemas físicos. Estão fora por opção técnica de Eduardo Baptista. O ex-atleta do Bordeaux é quem ganha mais: R$ 250 mil por mês. Antônio Carlos, revelado no clube, R$ 150 mil.
No setor de ataque, Magno Alves, de 39 anos, estava há um mês sem jogar até o último domingo, quando entrou no intervalo na derrota para o Santos por 3 a 1, na Vila Belmiro. Contratado com status de ídolo, em maio, só fez um gol em 14 jogos e possui salário de R$ 200 mil, quatro vezes maior ao que recebia no Ceará, seu último clube.
Wellington Paulista, atualmente, é o “medalhão” mais requisitado, embora nunca tenha conseguido se firmar. São 11 jogos no Brasileiro pelo Tricolor, sendo titular em apenas três deles, e um gol anotado, na derrota para o Atlético-MG por 2 a 1, no Maracanã. Os vencimentos são de R$ 200 mil mensais, com contrato por três anos.