Hoje a serviço do Boavista, de Portugal, Marlon foi emprestado pelo Fluminense por que estava com pouco espaço no elenco. Apesar disso, afirma não ter enfrentado qualquer problema de relacionamento com seu antigo treinador, Fernando Diniz (atual técnico do São Paulo). Muito pelo contrário. O lateral-esquerdo só fez elogios em relação ao comandante.
– O Fernando é um treinador muito bom. É um cara que procura tirar o máximo do jogador, mentalmente e tecnicamente. Em aspectos táticos e de treinamentos é um cara fantástico. Nunca repetia um treinamento, era sempre de alto nível, sempre exigia competitividade dos jogadores. Eu aprendi muito com ele mesmo sem ter jogado, tanto no lado psicológico, quanto no lado profissional. Sempre me falou que eu tenho grandes qualidades e que tenho que acreditar em mim. Isso sempre levo. A gente ouve muitas histórias, mas não teve desentendimento não. É óbvio que às vezes o jogador tem uma opinião diferente da do técnico, mas quem manda é o treinador e temos que estar aptos às decisões – disse, emendando:
– O Fernando sempre foi muito franco comigo, até no momento em que eu já não estava sendo utilizado, ele sempre respeitou meu trabalho, eu respeitei o trabalho dele. Se ele não me utilizou, foi por opção. Ele tinha outros jogadores para colocar. É característico do jogo dele improvisar alguns jogadores. Ele improvisou o Caio Henrique, que foi muito bem, se destacou, fez uma temporada fantástica, que dispensa comentários. Não posso ter qualquer tipo de mágoa com o Fernando. É o trabalho dele procurar situações para o time. Quando as coisas não acontecem é comum às vezes acabar transferindo a culpa para o treinador. Se eu saí do time foi porque não tive um desempenho esperado pelo próprio Fernando. Fico um pouco frustrado de não ter dado o desempenho que talvez ele esperasse. Isso pode ter ocasionado minha saída da equipe. Mas mágoa não tenho nenhuma. Serviu para meu crescimento. Fico feliz de ter trabalhado com ele e aprendido bastante.