O Flamengo anunciou na quinta-feira a contratação de Henrique Dourado junto ao Fluminense. Mas a postura do Mirassol-SP acabou sendo determinante para o fechamento do negócio. Os direitos do atacante eram divididos igualmente entre o clube paulista e o das Laranjeiras. Eles, no entanto, aceitaram vender apenas 25% dos 50% a que tinham direito.
Se tivesse de adquirir o Ceifador em sua totalidade, a multa rescisória para o Flamengo custaria em torno de R$ 17 milhões. O valor era considerado caro. Com o modelo adotado, o clube rival investiu cerca de R$ 14 milhões na aquisição de 75% dos direitos do jogador (os 50% que pertenciam ao Flu mais 25% do Mirassol).
– Aceitamos negociar 25% só para facilitar a negociação. Não posso falar em valores devido à cláusula de confidencialidade. Vamos receber em parcelas nossa parte e ainda mantemos 25% – explicou o presidente do Mirassol, Edson Antonio Ermenegildo, continuando:
– Hoje, os direitos federativos são do Flu e serão repassados ao Flamengo. Nós não temos mais contrato com ele. Antes, eram apenas empréstimos, mas para o Fluminense ele foi de maneira definitiva.