Se algo já ficou claro para os torcedores tricolores neste início de temporada, é que o técnico Odair Hellmann não tem um time titular definido com 11 atletas. O treinador é adepto do estilo de mesclar a equipe para ter mais jogadores com condições de serem titulares quando deles for preciso. Mas a possível volta do artilheiro Fred ao clube e o retorno do zagueiro Nino, que estava com a seleção sub-23, prometem acirrar ainda mais a disputa por vaga no Time de Guerreiros.
Na defesa, as únicas posições que parecem “ter dono” são as laterais, com Gilberto na direita e Egídio na esquerda. Com as recentes falhas, nem mesmo Muriel tem lugar garantido, já que Marcos Felipe foi bem quando exigido e se faz uma sombra para o arqueiro. Na zaga, Digão, Nino, Luccas Claro e Matheus Ferraz brigam por duas posições. O primeiro parece gozar de prestígio com Odair, já que utiliza a faixa de capitão, mas muitos torcedores defendem sua barração para a dupla Ferraz e Nino.
O meio, por sua vez, é o setor com mais indefinições. Ao que tudo indica, Odair optará por jogar com apenas um meia, o que deixará Nenê ou Paulo Henrique Ganso no banco. O primeiro larga na frente pelo início de ano arrebatador. Na “volância”, são muitos nomes: Henrique, Yuri, Yago, Dodi e Hudson. A lentidão do primeiro, que tem atuado como titular, é algo que incomoda parte da torcida, mas o atleta é um dos homens de confiança do técnico e um dos mais experientes do elenco.
Por último, a disputa no ataque também é feroz. Marcos Paulo e Evanilson parecem se consolidar em suas posições em um primeiro momento, mas veem Caio Paulista e Fernando Pacheco “pedirem passagem”. Correm por fora ainda Wellington Silva, Michel Araujo, Miguel e Matheus Alessandro. Mas a grande questão é: o que muda com a possível volta do ídolo Fred? Evanilson será banco? Haverá um revezamento entre o veterano e a joia de Xerém? Perguntas que só serão respondidas no decorrer da temporada.