Em queda vertiginosa de rendimento nos últimos três jogos, o Tricolor precisa voltar a subir a ladeira se quiser continuar sonhando com mais títulos na temporada. Desde a vitória sobre o Cruzeiro, pela quinta rodada do Brasileirão, o time de Fernando Diniz não consegue repetir o nível de atuações que vinha mantendo na temporada.
De acordo com análise do portal Lancenet, as partidas que acendem o sinal de alerta no Tricolor foram a vitória sem brilho sobre o Cuiabá, o empate sem gols contra o Flamengo, na Copa do Brasil, e a derrota de 1 a 0 para o Botafogo, no último sábado, pelo Brasileirão. Veja:
Maratona de jogos sem rodízio no elenco
Uma das principais virtudes do time de Fernando Diniz nos melhores momentos da temporada era a intensidade. A maratona de jogos, no entanto, parece ter desgastado o elenco tricolor, que não mostrou o mesmo ímpeto nos últimos jogos.
Sem semanas livres para treinamento, o Fluminense disputou 15 partidas desde o início de abril em quatro competições diferentes: Carioca, Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão. Salvo mudanças pontuais, Diniz optou por manter a base titular em todos os duelos.
Falta de variação tática
Um último fator a ser considerado é a falta de variação tática do Fluminense no decorrer das partidas. Apesar do estilo de jogo de Fernando Diniz ter rendido frutos na temporada, os adversários estão cada vez mais acostumados e descobrem formas de anular o ataque tricolor.
Desfalques e falta de opções no banco
Relacionado ao desgaste do time titular, surge um segundo problema: os desfalques por lesão. Nas últimas semanas, o departamento médico tricolor foi movimentado por jogadores importantes para Fernando Diniz, como Samuel Xavier, Marcelo, Martinelli, Alexsander e Keno, por exemplo.
Sem força máxima, o treinador teve que realizar mudanças na equipe nos últimos jogos e perdeu ainda mais opções no banco de reservas, o que dificulta as substituições durante as partidas.