Liberado a partir desta quarta-feira, o atacante Marrony não rendeu o que se esperava dele no Fluminense. O portal GE lista alguns dos motivos que fizeram com que o atleta não conseguisse ter sequência e jogar bem com a camisa tricolor. Ele deixará o clube com 18 jogos e apenas 1 gol.
Concorrência no setor ofensivo
Apesar da fase delicada que o Fluminense atravessa com uma sequência de resultados ruins no último mês, desde que Marrony chegou ao clube o ataque tricolor foi um dos pontos fortes do time, com Cano sendo artilheiro do Brasil.
Com o argentino consolidado como homem centralizado, Marrony viu Arias ser peça fundamental da equipe atuando aberto pelos lados – o que dificultou ainda mais a entrada do jogador.
No ano passado, Matheus Martins também foi muito utilizado pela esquerda. Concorrência que aumentou em 2023, com a contratação de Keno, que chegou com status de titular absoluto.
Marrony ainda teve a concorrência de outros nomes para o setor ofensivo no banco no ano passado como Willian Bigode, que este ano foi para o Athletico, John Kennedy e Alan. Além de Lelê, que foi contratado após o fim do Campeonato Carioca.
Chances não aproveitadas
Marrony não conseguiu repetir o sucesso que teve no Vasco e deixará o Fluminense com “poucas chances”, sem conseguir sequência. Mas quando teve, também não correspondeu. Segundo números do Espião Estatístico do GE, foram apenas 503 minutos em campo, sendo 143 como titular e 360 saindo do banco de reservas. Ao todo, disputou 18 jogos, sendo 16 saindo do banco.
A única vez que marcou um gol foi na goleada por 5 a 0 sobre o Bangu no Mané Garrincha, em Brasília, pelo Campeonato Carioca.
Lesão na reta final
Marrony não entra em campo desde a semifinal do Estadual contra o Volta Redonda, no dia 12 de março. O atacante sofreu uma lesão na coxa que o tirou de campo ao longo dos últimos três meses.
Ele poderia ter tido mais oportunidades com a lesão de Keno e a fase difícil sem gols que o Fluminense enfrentou no último mês, mas nem foi mais relacionado.