(Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

Estão encerradas as inscrições para o Campeonato Brasileiro. Logo, não chegará mais nenhum reforço ao Fluminense até o fim de 2022. O portal ge fez uma retrospectiva com todas as contratações da gestão Mário Bittencourt no clube até aqui. Com o presidente à frente do Tricolor, foram contratados 39 jogadores (em pouco mais de três anos). A média é de 9,75 reforços por temporada. Todos eles foram avaliados com classificações de 0 a 5 estrelas. Diversos aspectos foram levados em conta e, claro, o desempenho em campo tem o maior peso.

Recém-chegados, Alan e Marrony não foram avaliados. O primeiro ainda não reestreou e o segundo atuou pouco. Confira a análise completa:

 
 
 

Nesse período, o Fluminense teve média de quase 10 reforços por temporada (9,75). O ano de 2020 foi o que o clube mais contratou: 13 jogadores. O que menos se reforçou foi 2019: seis atletas, considerando apenas os sete meses do mandato que começou em junho. Dos que ainda estão nas Laranjeiras, os três mais antigos são: Caio Paulista, Yago Felipe e Michel Araújo, que chegaram em 2020.

Na gestão Mário Bittencourt, o setor ofensivo foi disparado o mais reforçado. Ao longo das quatro temporadas, foram 14 atacantes buscados no mercado. Já a posição que menos teve contratação foi a de goleiro: apenas três.

Das três contratações, Fábio é sem dúvida o de maior destaque. Chegou em 2022, assumiu a titularidade, fez grandes jogos e já foi campeão pelo clube ao conquistar o Campeonato Carioca. Menção honrosa para Muriel, que ganhou o apelido de “Muroel” por muitas vezes salvar em 2019, quando o time sofria com goleiros. Mas ficou marcado por falhas no ano seguinte, como na eliminação para o Atlético-GO na Copa do Brasil 2020. A média da posição foi de 2 estrelas.

É possível dizer que o Fluminense foi bem nas buscas por defensores e teve mais êxito do que erros. Zagueiro-artilheiro, Manoel é quem mais se destacou e virou titular absoluto. David Braz era titular até se lesionar e foi importante na conquista do Carioca. E Luccas Claro viveu um 2020/21 fantástico, apesar de não ter conseguido manter o nível. Mas como os demais pouco jogaram, a média da posição não foi alta: 2,2 estrelas.

Já para contratar laterais… O Fluminense sofreu. Dos seis reforços, só quem se firmou (e mesmo assim depois de um ano) foi Samuel Xavier, hoje titular absoluto na ala direita do time. Do lado esquerdo, “o melhor sempre foi quem estivesse no banco”, brinca a torcida. Egídio até chegou a ser o maior garçom tricolor de 2020 com 11 assistências, mas falhava demais na defesa. A média da posição foi de só 1,6 estrelas.

Foi uma posição bem equilibrada: três foram bem e três foram mal. Maior destaque é para Nonato, que se firmou esse ano com a chegada de Fernando Diniz, virou peça-chave no esquema do treinador, e suas atuações despertaram o interesse do Ludogorets, da Bulgária. Felipe Melo viveu grande início até se machucar na final do Carioca, e mesmo na reserva hoje é um dos líderes do grupo. E Yago teve dois anos bons, mas perdeu espaço em 2022. Só que os outros puxam a média para baixo: 2 estrelas.

Foi a posição que o Fluminense melhor contratou: dos cinco reforços, apenas Cazares foi mal. Nenê chegou a ser artilheiro do time em 2020 com 20 gols e ainda peça importante na Libertadores 2021, mas caiu de rendimento depois. Nathan e Michel Araújo mostraram potencial, embora ainda não engrenaram. E Arias virou o melhor jogador da equipe junto com Cano. O colombiano puxa a média lá para cima: 2,6 estrelas.

O ataque talvez sem dúvida foi uma grande dificuldade para acertar as contratações. Dos 14, quatro foram muito mal, e cinco medianos. Caio Paulista foi um dos poucos que se firmou, só que improvisado na lateral esquerda. Mas há dois reforços que “salvam” e muito o setor: Fred, que voltou a tempo ainda de viver uma temporada goleadora com 20 gols e depois se aposentou com grande festa; e Cano, que em seu primeiro ano virou artilheiro do Brasil e do mundo em 2022 com 31 gols até aqui. Sem contar Alan e Marrony, a média da posição é de 2,1 estrelas.