(Foto: Divulgação/Conmebol)

O Fluminense conquistou uma importante vitória por 2 a 1, contra o Millonarios, em Bogotá, no jogo de ida da segunda fase da pré-Libertadores, e garantiu o direito de atuar pelo empate nesta terça-feira, em São Januário. Autor de um gol e com uma atuação muito sólida na defesa, o zagueiro David Braz foi eleito o craque da partida disputada na altitude do El Campín. Mas um jogador em especial também chamou a atenção por infernizar a defesa tricolor e carregar a equipe azul e branca mesmo com um homem a menos: o jovem Daniel Ruiz, de 20 anos.

Desconhecido por grande parte do público brasileiro até então, o meia foi autor da assistência para o gol de Sosa, foi quem sofreu o pênalti desperdiçado por Silva e só não deixou o gramado como o melhor em campo graças à reação do Flu na partida.

 
 
 

E engana-se quem pensa que o jovem do Millonarios seja um jogador de um jogo só, como vários outros casos que surgem em partidas de Libertadores e são alçados ao patamar de “craques”.

Após a grande repercussão da atuação de Daniel Ruiz no primeiro confronto na Colômbia, principalmente nas redes sociais, o portal GE pesquisou a história do jovem e conversou com a imprensa colombiana que acompanha o dia a dia do Millonarios para saber mais sobre o camisa 10, que já foi até mesmo comparado a “James Rodriguez”.

Natural de Bogotá, na Colômbia, Daniel Ruiz foi revelado pelo Fortaleza, clube que disputa a segunda divisão colombiana. O jogador começou a figurar na equipe principal do time em 2018, mas realmente ganhou notoriedade em 2020, quando se consolidou como titular.

As boas atuações do meia canhoto despertaram o interesse dos dirigentes do Millonarios, que acertaram um empréstimo com opção de compra do jogador no dia 30 de dezembro de 2020. O valor por 80% do passe foi estipulado na ocasião por 350 mil dólares, o equivalente a R$ 1,8 milhão na cotação atual.