Se não há dinheiro em caixa, a diretoria do Fluminense tem utilizado a “criatividade” para se movimentar no mercado e manter a base do time para 2019. O site “Uol” detalha a estratégia e os passos do clube para ficar bem perto da renovação de jogadores como Nino, Gilberto e Yuri, além de tentar buscar reforços.
Em relação ao zagueiro e ao lateral-direito, o clube está bem encaminhado para mantê-los em definitivo e com contratos longos, diferentemente dos empréstimos curtos que vêm dando dor de cabeça neste fim de ano. Ambos devem assinar por três anos. Com o Criciúma, os catarinenses aceitaram vender 60% dos direitos, em vez dos 50% previstos no acordo para o empréstimo, pelo mesmo valor: R$ 5 milhões. O Tricolor usou um crédito que tinha do Corinthians de R$ 3 milhões pela venda de Sornoza de entrada e parcelará os outros R$ 2 milhões.
Já com a Fiorentina, os italianos cederão 50% de Gilberto e manterão outros 50% como forma de lucrar numa possível revenda. O Flu terá um abatimento em uma das parcelas que ainda tem a receber pela venda de Pedro, em transação de pouco mais de R$ 1 milhão. A opção de compra do lateral-direito era de cerca de 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 15,9 milhões).
Propostas enviadas a Cruzeiro e Santos, detentores dos direitos de Digão e Yuri, respectivamente, ainda aguardam tal composição. Ambos devem assinar por dois anos. A estratégia é a mesma para Allan e Caio Henrique, mas o fato de pertencerem a clubes europeus atrapalha. Se conseguir mantê-los, terá de ser por um novo empréstimo com opção de compra ao fim do vínculo. Isso também se aplica ao Querétaro, do México, na tentativa de contratar o centroavante Everaldo.
Outro jogador no radar é Bruno Pacheco, lateral-esquerdo da Chapecoense. O Flu tentará levar uma parte dos direitos apostando em valorização. Em princípio, os catarinenses esperam vendê-lo, mas caso o mercado se mostre retraído, não descartam essa opção. O Tricolor ainda está de olho em situações de mercado, como uma possível saída de Thiago Galhardo, do Ceará.