O Fluminense vive um momento conturbado politicamente. Além das saídas recentes de grupos de apoio à gestão do presidente Pedro Abad como o Esperança Tricolor e o MR21, até alguns membros do Flusócio, do qual o mandatário faz parte, debandaram, segundo informa o portal “Globo Esporte”. Na eleição de 2016, com Mário Bittencourt, ex-advogado e vice de futebol do clube como forte oponente, a Flusócio, para se manter no poder após duas vitórias com Peter Siemsen, apostou em uniões. Aliou-se à chapa do Fluminense Unido e Forte, encabeçada pelo hoje vice geral Cacá Cardoso. A vitória no pleito fez com que Abad indicasse 185 nomes para o Conselho Deliberativo. A oposição de Bittencourt, pôde lançar 15. Estes se juntaram aos 55 beneméritos. Em virtude de decisões equivocadas relacionadas ao futebol e promessas não cumpridas do presidente, ex-correligionários e conselheiros foram, gradativamente, deixando a situação. Do próprio Flusócio foram 50 pessoas a debandar, incluindo três dos sete membros do comitê de representação (entre eles Felipe Dias, titular do Conselho Fiscal) e 20 conselheiros. Os dissidentes do Flusócio formarão um novo grupo político. Veja como ficou o Conselho Deliberativo após a eleição segundo: Situação Flusócio – 55 Unido e Forte (MR 21, Esperança, Flu 2050 e outros) – 55 Esportes Olímpicos – 55 Indicações da presidência – 20 Total – 185 Oposição Tricolor de Coração – 5 Flu Mais – 5 Flu Base – 5 Total – 15 Beneméritos Total – 55 Confira como está agora: Situação Esportes Olímpicos – 50 Flusócio – 35 Unido e Forte (Flu 2050 e outros) – 35 Flu Base – 5 Total – 125 Rompidos MR21 e Esperança – 20 Ex-Flusócio – 20 Independentes – 20 Total – 60 Oposição Tricolor de Coração – 5 Flu Mais – 5 Outros – 5 Total – 15 Beneméritos Total – 55 Em breve, haverá votações importantes como a aprovação de contas de 2017, como a possibilidade da reabertura das contas de Peter Siemsen, reforma das Laranjeiras e mudanças estatutárias do clube. Com a nova divisão, as decisões podem ser modificadas