(Foto: Marcelo Gonçalves - FFC)

Em matéria especial, o Jornal “O Globo” contou a história de Germán Cano, artilheiro do Fluminense, em seus primeiros anos de carreira na Argentina. O jogador não causou boa impressão em seu país natal e não teve bons números. Veio a explodir apenas anos depois, fora da Argentina.

Confira:

 
 
 

A história de Cano na Argentina começa em Lomas de Zamora, bairro onde nasceu. Depois, se mudou para Lanús e seus primeiros passos no futebol aconteceram em um clube infantil em Ezeiza, em La Plata. Quando tinha 9 anos, fez um amistoso contra o Lanús e chamou atenção após marcar quatro gols. Foi convidado para um teste junto ao seu irmão, Julián. Ambos foram aprovados.

Vindo de uma família de recursos limitados, Cano acabou ajudando até mesmo em casa. Marina Recalde, sua mãe, passou a trabalhar no clube por alguns anos ajudando nas categorias de base. No entanto, quando foi promovido para o profissional, as coisas não correram como planejado.

Promovido em 2007, fez parte do elenco campeão do Apertura com o Lanús. A estreia porém, só aconteceu no ano seguinte, na vitória sobre o Danubio por 3 a 1, na Libertadores. O problema é que Cano competia por posição com Pepe Sand, hoje um dos maiores ídolos da história do clube. Naturalmente, acabou não tendo espaço. “Não o tiravam nem a força”, brinca o atacante do Fluminense.

O ano até começou bem no novo clube, conseguiu marcar um gol decisivo contra o Racing e teve boas atuações. Mas uma expulsão no meio do caminho gerou desaprovação do treinador, que passou a testá-lo como meio-campo para que Facundo Parra, um dos principais destaques daquela equipe, seguisse como centroavante. Então, passou a ser escanteado com o passar do tempo. Cenário que se repetiu no Colón, anos depois.