O Tricolor das Laranjeiras foi até o Rio Grande do Sul, na última noite, onde encarou o Grêmio, em confronto válido pelo Brasileirão. Visando explorar os contra-ataques, o técnico Abel Braga povoou o meio de campo e a partida terminou em 0 a 0. O portal Lancenet fez uma análise tática do confronto.

Veja: 

 
 
 

“Saber sofrer” é uma das frases que mais tem sido faladas nas coletivas de treinadores Brasil afora. Mas foi exatamente isso que aconteceu com o Fluminense na Arena do Grêmio. Com alguns desfalques em relação ao time que é considerado titular, o técnico Abel Braga fez uma ligeira mudança no esquema, colocando a equipe em uma desenho que se assemelhou ao 3-6-1, e conseguiu conquistar um ponto importante fora de casa.

Sem Gum, Abel não surpreendeu e colocou Nathan Ribeiro, o substituto natural. Mas sem Marcos Junior, que vinha formando dupla de ataque com Pedro, o treinador optou pela entrada do volante Dodi, formando um losango no meio de campo, com Richard sendo o mais recuado, Dodi pela direita, Jadson pela esquerda e Sornoza mais avançado. Assim, Pedro ficou isolado na frente e teve de brigar praticamente sozinho contra a defesa adversária.

A tática do Fluminense, no primeiro tempo, foi praticamente chutar para frente e deixar o Pedro se virar. O jovem centroavante, em alguns lances, teve sucesso no domínio, mas faltou alguém encostar para dar continuidade à jogada. 

Na volta do intervalo, o Tricolor carioca pareceu um pouco mais à vontade em campo e arriscou algumas saídas em velocidade. Pela esquerda, Marlon conseguiu chegar duas vezes à linha de fundo e fazer dois cruzamentos que levaram bastante perigo – um com cabeçada de Pedro e outro com finalização de Jadson. Dodi, que estava meio acanhado na etapa inicial, conseguiu dar um pouco mais de velocidade ao meio e, em um lance, até levou o time ao ataque”.