Dois dados do Footstats chamaram a atenção na vitória do Fluminense sobre o Antofagasta, que determinou a classificação para a segunda fase da Sul-Americana:
- A posse de bola dividida em 51% a 49% a favor do Tricolor foi a menor diferença em todos os 16 jogos da temporada.
- Os 42 passes errados do time brasileiro superam a média dele no Carioca (32,1) e na Copa do Brasil (35,5).
A verdade é que não foi um jogo de encher os olhos no Calvo y Bascuñán. Desfalcada especialmente de Digão e Ganso, a equipe de Diniz não conseguiu ter o controle total das ações. Assim, com a dificuldade em rodar a bola, os erros de passes e chutões apareceram, algo um tanto incomum, ainda mais em um duelo no qual o adversário cedeu espaços, especialmente pelo lado esquerdo ofensivo.
Se não foi envolvente como em outras oportunidades, o Fluminense teve o mérito de saber se adaptar à circunstância. Teve superação. Física no enfrentamento das jogadas por baixo (destaque a Bruno Silva) e pelo alto (destaque a Matheus Ferraz), uma tônica do time chileno. Técnica, na individualidade de Everaldo, o melhor em campo. E postural: o coletivo não se abalou com o erro de Gilberto no gol rival e com o pênalti perdido por Luciano.