Diante do impasse entre Fluminense e Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) sobre o retorno do Campeonato Carioca durante a pandemia do novo coronavírus, o elenco tricolor se manteve alinhado com à diretoria e chegou a publicar um manifesto criado pelos jogadores de maneira espontânea. Por conta do posicionamento, conta o site Uol que os atletas abriram mão de dinheiro.
Isso porque o acordo celebrado em março entre jogadores e diretoria, quando houve a paralisação nas competições e treinamentos presenciais, era o seguinte: naquele mês, os vencimentos foram reduzidos em 15%. Abril teria duas parcelas, sendo 50% no próprio mês e a outra metade em dezembro, e maio uma redução de 25%.
Existia um consenso de que se a pandemia entrasse no mês de junho, impossibilitando o retorno, o acordo seria rediscutido. Caso o Fluminense jogasse nos dias 22 e 25, como determinado pela Ferj, o elenco deveria receber o valor integral. Alinhados com a diretoria, os atletas terão mais um mês de salários reduzidos. Tal valor deve ficar novamente perto dos 25%.
Líderes de vestiário e experientes como Digão, Muriel, Henrique, Hudson, Nenê e o recém-contratado Fred foram vozes ativas no elenco, assim como jovens politicamente ativos, casos de Nino e Igor Julião.