Por intermédio do perfil no Twitter, o Coritiba informou que não terá à disposição contra o Fluminense um dos seus reforços. O atacante Maurício Garcez, de 26 anos, cuja contratação foi anunciada pelo clube paranaense no último dia 11, ficará fora da partida da próxima segunda-feira, no Couto Pereira, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, por um motivo até certo ponto inusitado: a vacinação para Covid-19.
Quando atuava no futebol búlgaro, o jogador não era obrigado a se vacinar. No Brasil, porém, a situação é obrigatória. E só se ganha condições de ir a campo após um tempo mínimo de vacinação. Confira a explicação do Coritiba na íntegra:
“O Coritiba informa que o atacante Maurício Garcez não está elegível para a próxima rodada diante do Fluminense, pelas razões que seguem:
Por jogar na Bulgária, Garcez não tinha obrigatoriedade de se vacinar, de acordo com as regras do país. Entretanto, ainda sem ter seu retorno ao Brasil definido, o Departamento Médico buscou informações sobre a vacinação do atleta contra a Covid-19 e orientou, assim, que a aplicação fosse realizada.
De acordo com edição Normativa 2 do “Guia Médico de Sugestões Protetivas para o Retorno às Atividades do Futebol Brasileiro”, cuja última atualização publicada em julho de 2022, ítem 3, diz: “a validação do certificado de vacinação plena será aplicada após o período de 14 dias da data da aplicação da segunda dose, nas vacinas de duas doses, ou 14 dias após a data da aplicação da vacina de dose única”.
Na última sexta-feira (14), o atleta tomou a dose única da vacina Janssen e ficará apto na validação do certificado de vacinação da CBF após o período de 14 dias.
Assim sendo, ainda que conste legalmente no BID, o atleta só estará elegível para inscrição em súmula a partir do dia 28 de julho de 2023.”