Quase que um mantra, a expressão “oxigenar fluxo de caixa” é repetida o tempo inteiro no Fluminense. Para tal, o departamento jurídico tem função estratégica importantíssima, principalmente na liberação de receitas estacionadas por conta de penhoras por motivos diversos. Essa realidade, aos poucos, vem sendo diluída no Fluminense.
A própria sugestão de Mattheus Montenegro como vice-presidente do clube tem relação direta com a preocupação jurídica ao redor da gestão. Fora o futebol, o departamento, junto com o financeiro, considerado o mais importante do clube.
Sendo assim, as movimentações nos bastidores continuam rendendo frutos para o Fluminense. Pelo menos esse é o pensamento do departamento jurídico do clube das Laranjeiras. Se a cúpula de futebol tem dificuldades para conseguir negociar bem seus atletas, o mesmo não se pode dizer a respeito dos advogados tricolores.
O NETFLU apurou ainda que, em sua primeira gestão, o departamento jurídico tricolor levantou mais de R$ 70 milhões. Isso foi possível baseado em acordos com a Procuradoria. A quantia foi, em sua maioria, destinada para o pagamento de impostos. O Flu conseguiu, por exemplo, diminuir dívida trabalhista e civil. Houve também a recuperação de quase R$ 3,5 milhões num processo que corria na Fifa e congelava parte de uma verba a ser recebida.