(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Atualmente, existe um abismo financeiro entre clubes como Flamengo, Atlético-MG e Palmeiras se comparados a outros grandes como Fluminense, Santos e Cruzeiro. Visualizando uma cenário ainda mais desnivelado à frente, o presidente tricolor, Mário Bittencourt, vem brigando nos bastidores por uma causa: a implementação do fair play financeiro, a exemplo do que já acontece há mais de uma década na Europa.

Conforme apuração do NETFLU, Mário entende que os maus gestores deveriam ser punidos, assim como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também deveria punir os clubes. A questão já chegou a ser discutida numa reunião do Conselho Deliberativo (CDel), mas ainda não evoluiu.

 
 
 

A medida, encabeçada pelo homem forte do Tricolor das Laranjeiras, tem o apoio dos presidentes do Bahia e do Athletico-PR. Estes buscam mais parceiros na implementação desta ideia. O objetivo era que as normas já valessem, no máximo, a partir de 2023 no país. Apesar do lobby do cartola do Fluminense, a entidade e outros clubes ainda estudam o caso.

O fair play financeiro foi introduzido em 2010 na Europa. A UEFA implantou o mecanismo para obrigar os clubes a gastarem dentro de suas possibilidades econômicas, e assim colocar um fim às dúvidas que poderiam deixar a entidade em risco. Em resumo, algo como “devem provar que pagaram suas contas”. Se não o fizerem, podem até serem excluídos das competições europeias.