A inscrição é datada do dia 31 de março, às 16h18, quatro dias depois da troca de e-mails entre Ferj e Fluminense. Nas mensagens, a entidade impôs ao Tricolor um prazo de 24 horas para responder se concordava ou não com a liberação do jogador, e o clube respondeu negativamente logo depois. O nome de Paulo Vitor consta também na CBF, no BID, às 16h43. A mudança de clube ocorreu contra a vontade do Flu, que tem um contrato de formação com o jogador. A confusão, no entanto, está longe de acabar. Os outros clubes das Séries A e B já receberam a denúncia do Fluminense, que protocolou o sumiço do jogador tanto na Ferj e na CBF. Haverá uma análise de toda a situação, e o Vasco poderá sofrer sanções. Uma delas é dos próprios clubes das Séries A e B, que vão debater sobre o caso e analisar de acordo com o código de ética da entidade. Se o Fluminense provar que está com a bolsa formação do atleta em dia e a documentação está regularizada (o clube alega que sim) e ficar provado o aliciamento, o Vasco será boicotado de competições como Taça BH, Copa São Paulo de Juniores e todos os torneios não organizados pela CBF até que se resolva a situação. Caso a CBF tenha a mesma opinião sobre o caso, o Vasco poderá até ser suspenso por dois anos de competições de base, conforme a norma de conduta entre clubes criada pela entidade em julho de 2014.