A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) hoje é uma realidade. Mas o Fluminense pode aderir tal modelo? Em entrevista ao “Mundo GV”, podcast do ex-goleiro Getúlio Vargas, o presidente Mário Bittencourt falou a respeito da situação financeira do clube e necessidade de ter algum investidor. No entanto, vender o controle é algo completamente descartado.
O Fluminense, em breve, poderá ter parceiros na gestão, mas nunca repassando o poder de definir as questões relacionadas ao futebol.
— Ainda temos necessidades, a gestão financeira ainda é muito difícil. Está equacionado nesse momento, mas não está saneado por completo. É algo que eu sempre acho importante repetir. Ainda precisamos de uns dois ou três anos e possivelmente vamos precisar de um investidor, mas num modelo que entendemos ser o melhor para o clube, mantendo o controle. Pode ser uma SAF ou não. Mas o que temos definido é que não venderemos o controle em hipótese alguma. O Fluminense e seus sócios, torcedores, conselheiros, continuarão sendo o controle do clube. O que defendo em discussões é: a parte técnica, futebol, o clube continua cuidando. Quem é treinador, quem contrata. Se vier um investidor, ele terá todas as proteções jurídicas para que seu investimento e dinheiro continuem blindados. Temos um contrato com o Banco BTG, estamos em números finais para apresentar o clube. O Banco BTG que vai ao mercado, será o nosso “advisor” – disse.