Sincero, Peter Siemsen não sabe se a Primeira Liga conseguirá se consolidar num futuro próximo no futebol brasileiro. O temor do presidente do Fluminense é que brigas políticas inviabilizem sua continuidade e revela que neste ano quase não saiu do papel por conta destas disputas internas.
– Vai depender. Ela tem coisas boas e ruins. Teve um início claudicante, um problema político grave no início que quase desmontou a Liga. Não foi só o Kalil (ex-CEO do bloco). Teve uma reunião com um movimento que Flamengo e Fluminense, que já estavam juntos antes, uniram-se novamente com Cruzeiro e outros e também e conseguiram organizar a casa. Faltava pouco tempo para organizar o campeonato. Teve um trabalho bom do Fred Luz, do Flamengo, e do (Eduardo) Carlezzo (diretor jurídico), que ajudaram muito. Mostraram uma capacidade de organização rápida. A Liga precisa ver no futuro se a sinergia que há para os jogos, é também política e para o bem do futebol brasileiro. Se todos estiverem de acordo, ótimo. Se a minoria aceitar o que a maioria acredita, ótimo. Se for nesse modelo, tem chances de crescimento. Se surgirem problemas políticos que impeçam a sinergia, será impossível – reconhece.