O Fluminense assinou um contrato de mais de três décadas com a concessionária que gere o Maracanã. Foi celebrado na ocasião com furor. O clube lucraria com a venda de ingressos atrás dos dois gols e nada mais, minimizando o prejuízo. Pouco tempo depois foi modificado, tendo os custos divididos entre o Tricolor e o Consórcio. Em entrevista à Rádio Globo, Peter Siemsen confessa que o acordo não foi o ideal ao comentar sobre a possível parceria para administrar o estádio com o Flamengo.
– Nesse momento, acho que qualquer afirmação do tipo “faço e aconteço”, é prematuro para qualquer um. Viemos de uma experiência que não foi boa, que é a concessão em nível estadual. Observamos algumas coisas que têm que ser modificadas, o próprio projeto em si, mas, principalmente o relacionamento tem que mudar, para não ter concorrência entre o concessionário e o clube. Não tem como dar certo, é impossível. O modelo correto é que os clubes, com contratos longos, participem da gestão do estádio, tendo em vista que o produto que é vendido, o conteúdo é gerado pelo clube. Não há o menor sentido em existir intermediário nisto – falou o presidente do Fluminense.