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Peter recorre a Jackson Vasconcelos para auxiliar na campanha de Abad

Paulo Brito

Jackson Vasconcelos não possui cargo diretivo no Fluminense há algum tempo, mas nunca deixou de ter influência na gestão Peter Siemsen. Oficialmente,  o ex-dirigente garante não ter recebido convite pra trabalhar na campanha de Pedro Abad. Entretanto, confirmou que orienta Peter de maneira informal e o alertou sobre os impedimentos do postulante da situação ao cargo máximo do clube. Para Jackson, a candidatura é inviável. – Eu nunca deixei de conversar com o Peter, principalmente agora em época de campanha eleitoral. A gente tem conversado bastante, todos os dias quase. É uma coisa tipo “tapas e beijos”. Ele faz as coisas, se distancia… teve episódio do nosso jantar com o Pedro Antônio que ele ficou chateado porque saiu no NETFLU. Ele sumiu e, depois de um tempo, reapareceu. Nessas conversas, o que eu venho dizendo sempre ao Peter é que essa candidatura é inviável. É como eleger um presidente da república e ele não poder lidar com o congresso. O Peter não fez a proposta oficial para me contratar, mas conversa muito comigo sobre a campanha do Fluminense. Ele está irredutível na campanha do Abad. O Peter diz que fez uma consulta e que tem um parecer. Eu estranho muito um advogado como o Peter se valer de um parecer ao conselho de ética. Por isso eu jamais aceitaria entrar uma campanha dessas. Acho que o Peter vai colocar alguém de vice e, no primeiro tranco, o Abad sai para que o vice assuma. Realmente tenho conversado muito sobre a campanha. Não tem contrato, porque eu não aceitaria. Seria impossível trabalhar oficialmente para um candidato que eu não pudesse aparecer. Minha ajuda é só informal, embora constante. Você não pode colocar na presidência do Fluminense um cara que já entra com limitações, com competências que não poderá cumprir – declarou Jackson, em entrevista ao NETFLU. Para o ex-dirigente, quem pode atrapalhar os planos de Peter Siemsen em eleger Pedro Abad é Mário Bittencourt. – O grande adversário do Peter nessa eleição é o Mário. O pânico dele é que Mário e Tenório se elejam. O conselho que eu dei ao Peter no início foi que ele tinha de ser magistrado nessas eleições. Aí ele disse que não admitiria que o Mário Bittencourt fosse o novo presidente do clube. Ou seja, o Peter quer mandar mais seis anos. Eu não abraçaria oficialmente a campanha do Abad, por conta das restrições que ele tem a cumprir. Me encontro com o presidente sempre e auxilio na campanha de maneira informal, com conselhos e orientações. Procurada pelo NETFLU, a assessoria da presidência do Fluminense informou que Peter Siemsen não se manifestará sobre o assunto.