Tão logo foi oficializado o Fla-Flu em Volta Redonda, o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) confirmou a realização do duelo com 90% da carga de ingressos para os tricolores e 10% para os rubro-negros. Mandante, o Flu voltou atrás, justificando que a “mística” do clássico deveria ser mantida. Irritado com a pergunta formulada pelo repórter Paulo Brito, do NETFLU, em entrevista coletiva na última terça, no CT, o mandatário justificou a divisão igual das  torcidas.

– Não havia ainda decisão interna no clube sobre de que forma seria feita a divisão de torcidas. Ficar falando em voltar atrás quatro, cinco vezes… vou contrapor o que você (jornalista que fez a pergunta) diz, pois havia muita discussão interna. Era um estádio que não estávamos preparados para operar o jogo, não era o objetivo operar nesse estádio, então, óbvio que houve uma necessidade de uma rediscussão interna para construir o melhor desenho. Com relação ao Flamengo, temos um contrato de divisão meramente de renda ou de cota caso fosse comprado por um terceiro. Em nada menciona torcida. Tenho o contrato comigo, mostrei para pessoas que me perguntaram isso, não tenho dificuldade nenhuma. Isso não influencia em nada nossa posição para que que tenha um grande jogo, que as torcidas dividam o estádio como dividiram o Maracanã – explicou Peter.

 
 
 

Na última terça, o NETFLU informou que  torcedores do Flamengo estavam comprando ingressos destinados para os fãs do Fluminense. O Gepe passou uma orientação ao clube de Laranjeiras, que foi seguida, para encerrar a venda no Raulino de Oliveira caso esgota-se a carga reserva da aos rivais.